É desportista?
Actualmente, uma das áreas que mais cresce dentro da Quiroprática é o desporto.
Muitos atletas de corrida, ciclismo, basquetebol, ginástica, atletismo, entre outros desportos de impacto, se forem adolescentes ou pré-adolescentes, podem apresentar diminuição no crescimento ósseo. Se se tratar de um atleta de meia idade, normalmente sente um princípio de desgaste cartilaginoso, principalmente em regiões do joelho e tornozelo. Por outro lado, se continua a praticar desporto de impacto na terceira idade, inevitavelmente sentirá desgaste ósseo (joelhos, tornozelos ou fémur) e dos discos intervertebrais (principalmente na coluna lombar).
Reduzir as disfunções biomecânicas através de ajustes articulares bem como a liberação de tecidos moles é o foco central do quiroprático no desporto, permitindo uma saudável função do sistema neuro-músculo-esquelético e prevenindo assim outras lesões. A Quiroprática no desporto tem contribuído para um tratamento conservador, enfatizando a relação entre o sistema músculo-esquelético do corpo e o sistema nervoso, e tem favorecido bastante o desempenho dos atletas. O Quiroprático desportivo actua nomeadamente em:
- Alinhamento das articulações;
- Aumento da flexibilidade e da mobilidade;
- Melhoria da resposta muscular e articular;
- Prevenção e recuperação de lesões.
Na Quiroprática desportiva, as articulações das extremidades sejam membros superiores ou inferiores são a prioridade. A liberdade e amplitude de movimento nas articulações dos ombros para nadadores, assim como joelhos e tornozelos para atletismo pode representar a diferença entre o sucesso e o fracasso de um amador ou profissional. Na Europa, a manipulação da coluna vertebral e extremidades é essencial nos treinos e competições dos atletas. Desta forma, muitos clubes de futebol Europeus apresentam no seu quadro de funcionários profissionais de Quiroprática.
A primeira equipa olímpica de medicina desportiva dos EUA a incluir um quiroprático foi nas Olimpíadas de Inverno de 1980. Assim, os quiropráticos que integram o programa olímpico americano, são parte integrante dos centros de treino e são avaliados pela amplitude e profundidade da sua competência clínica e pela sua habilidade em trabalhos com uma equipa multidisciplinar. Nos EUA, os Quiropráticos estão presentes na maioria dos desportos individuais e coletivos e fazem parte dos programas de prevenção e recuperação de lesões desportivas.
Nos dois últimos jogos olímpicos os EUA incluíram na sua equipa cinco médicos, um deles Quiroprático. Nas olimpíadas de Atlanta, a maior parte das equipas olímpicas internacionais já utilizava Quiropráticos, assim como em competições profissionais de golfe, surf, voleibol, jiu-jitsu, entre outros. Aos poucos, em Portugal, os próprios atletas manifestam a importância de um Quiroprático nos seus clubes, para acompanhamento dos treinos.
Se é atleta ou pratica desporto regularmente, marque já a sua consulta e confirme os resultados.